A Noiva e o Cadáver

Estão a ver o magnífico filme de Tim Burton "A Noiva cadáver"? Digamos que não foi tão animado, nem tão genial, nem tão brilhante. Aliás, a parte da Noiva nem merece muitos comentários. Já o cadáver é uma pena.

Hoje de manhã fui para a Câmara municipal de Gaia, mais precisamente para a paragem de metro com o mesmo nome. Fazer o quê? Falar com uma noiva e o seu futuro marido que decidiram ir para a festa do seu casamento de metro. Sim de metro. escusado será dizer o que já vos terá ocorrido: o casal, que certamente andava à procura de tudo menos protagonismo(?!), enviou um desinteressado press aos meios de comunicação social... Às 10h30 da manhã a paragem do metro tinha sido ocupada por um monte de jornalistas à espera da noiva...
E pronto, chegou o noivo, uma pérola autêntica, com o seu tlm 3G a apontar para as objectivas. Depois partiu com metade dos convidados, nada babados para as câmaras. Meia hora depois chegou a noiva. GOD! Ficamos a saber que o casalito reparou numa paragem de metro perto da Quinta do Casal, em Vila do COnde, onde foi a festa de casamento e então decidiram propôr à Metro do Porto esta iniciativa, viajar com os convidados de metro, e é claro que a empresa viu nisto uma óptima maneira de se promover. Não fossem os acontecimentos curiosos e estúpidos alvos da atenção dos media. Uma manhã linda, a cortar na casaca dos tristes.

À tarde, um corpo a boiar no Douro. Posivelmente um dos irmãos que se atiraram/caíram ao rio há uns tempos. Lá vou eu. Uma hora dentro do taxi, para trás e para a frente, a tentar descobrir onde estava escondido o corpo à espera do médico legista. Umas palavrinhas com um capitão e um primo das vítimas desaparecidas que estava no local para reconhecer o corpo.

E pronto, é esta a minha versão do "Corpse Bride", em dois capítulos magníficos ;)